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Bois polis, Minas Gerais, 1 x 0,70m.jpeg
Frans Krajcberg, sans titre (fragment écologique), lianes, bois, palétuvier et pigments na

Fragmentos ecológicos

Raízes e flores

Nos anos 1960-70, uma nova etapa se abriu com as raízes e flores salientes. Frans Krajcberg descobriu na força do rizoma uma energia vital, secular, agitada e agressiva que lhe convinha. Por outro lado, ele via a flor como uma mensageira da morte. Suas flores surgem de troncos tortuosos, enquanto as raízes se tornam flores, deformadas e feridas.

“Ele fez da morte a vida, da vida, a arte”, diz Federico Morais no catálogo da exposição das obras de Frans Krajcberg no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1965. Suas raízes, segundo o crítico, pareciam “querer gritar, com a mesma intensidade com que violam a terra em suas linhas de fuga rizomáticas”.

Madeiras polidas

Estabelecido em Nova Viçosa, Frans Krajcberg realiza suas primeiras "madeiras polidas", assemblagens de madeiras mortas das quais ele destaca linhas arquitetônicas: árvores ocos ou manguezais, devorados pela luz.

“Quando vi os manguezais, fiquei impressionado. Venho do Tachismo, da Abstração de Paris. Como captar a vida dessas formas, suas mudanças e vibrações? Soto conseguiu isso no ‘penetrável’ do parvis do MAM de Paris. Nessa vibração branca, eu reencontrava a floresta amazônica.”

OEUVRE DU MAMVP PHOTOGRAPHIÉE À NOVA VIÇOSA.jpeg
Bois polis, Minas Gerais, 2,40 x 0,80m
Bois polis, Minas Gerais, Année 70, CNAC
Pompidou_oeuvre_FK_Fragment ecologique n5_04_300dpi_5cm.tif

© Jacques Faujour

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